HES e o papel estratégico nas transformações criadas em cursos da Unicamp

O HES completou 17 anos de atividades e estar vinculado à Unicamp, foi um quesito decisivo para a elevação da […]

Autor: Caius

O HES completou 17 anos de atividades e estar vinculado à Unicamp, foi um quesito decisivo para a elevação da qualidade dos cursos de medicina, enfermagem, farmácia e nutrição. Houve ainda ganhos com uma produção científica diversificada entre ela, as dissertações de 45 teses de mestrado, 31 teses de doutorado e cinco de pós-doutorado. Ao todo são mais de 232 atividades relacionadas à pesquisa conduzidas na instituição desde 2000.

Para o diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), professor Ivan Toro, o fato do HES-Unicamp estar vinculado à Unicamp e a sua incorporação ao complexo hospitalar foi um marco histórico para a formação de alunos e residentes. “O ensino ganhou muito com a instalação do HES já que possui um perfil assistencial ideal para se desenvolver atividades práticas secundárias, principalmente ligadas aos últimos dois anos da formação médica e na residência”, assegura Toro.

Segundo Toro é inimaginável pensar no curso de medicina sem a existência do HES-Unicamp. Fato endossado pelo chefe da disciplina de cirurgia da FCM, Cláudio Coy. Ele entende que a residência médica no HES-Unicamp, por exemplo, é estratégica para o departamento já que a grande maioria dos alunos precisa ser treinada em procedimentos secundários que não ocorrem no HC da Unicamp. “Alunos e residentes participam ativamente do pré e pós operatório, o que é um diferencial do HES-Unicamp”, conclui Coy.

O endocrinologista Mário Saad, diretor da FCM na época de implantação dos primeiros cursos no HES-Unicamp, destaca que a faculdade deve se orgulhar dos campos de estágios, internatos e residência no HES-Unicamp. “Tenho boas recordações de vários alunos [ foto ] que passaram pelo HES-Unicamp e hoje são docentes em nossa faculdade e em outras faculdades do País, a mudança curricular do curso de medicina contou com a infraestrutura do Estadual”, recorda Saad.

O atual superintendente do HES-Unicamp, professor Luiz Roberto Lopes, comemora os indicadores da área de ensino e pesquisa. Para ele existia uma lacuna no ensino de casos secundário e parte do terciário que foi muito bem adaptada aos currículos da área da Saúde da Unicamp. “ Aqui temos o perfil assistencial ideal para se desenvolver atividades práticas ligadas aos últimos anos da formação médica e de enfermagem continuamente aperfeiçoados aqui”, destaca que acrescenta “Boas idéias não tem fronteiras”.

O convênio com a Unicamp surtiu bons progressos. É o que garante Lair Zambon, que esteve à frente do HES-Unicamp por 15 anos. Além de ser um referencial na formação e especialização de alunos da Unicamp, detém papel de destaque na incorporação desse corpo discente de conceitos sobre qualidade na assistência, já que o hospital detém todas as certificações de qualidade nacionais e internacionais.

“A interação dos alunos e médicos residentes com os processos de certificação de qualidade nas diversas áreas do hospital foi decisiva para essas conquistas’, enfatiza Zambon. Em 2015, o HES-Unicamp foi o primeiro hospital do interior do país a conquistar o selo Diamante da Certificação Canadense – a mais elevada na categoria -, que monitora padrões de desempenho nas áreas de qualidade da assistência e segurança do paciente definidos mundialmente para instituições de saúde.

Caius Lucilius com Juliana Castro